?A proposta do International Fish Congress é unir o setor, as entidades, promover diálogos, aproximar, definir pautas e estratégias comuns? - Altemir Gregolin, Presidente do International Fish Congress
O II International Fish Congress e a II Fish Expo Brasil 2020 reúnem digitalmente toda de cadeia produtiva de pescados nos dias 01, 02 e 03 de dezembro. A partir de estúdio em Foz do Iguaçu, Paraná, serão transmitidas palestras de 32 conferencistas, sendo 14 internacionais para todo o Brasil. ?Das águas à mesa do consumidor - Uma cadeia competitiva e sustentável? é o tema do International Fish Congress e da Fish Expo Brasil 2020.
?s vésperas do evento, Altemir Gregolin, ex ministro da pesca e presidente do IFC Brasil, destaca a expectativa para as discussões de um dos setores produtivos com maior potencial de crescimento e renda.
Programação Inovadora
?Encaramos o desafio de organizar um evento híbrido e tecnológico, apresentando os melhores conferencistas nacionais e internacionais?, afirma Gregolin. Os participantes acompanharão temas vindos do Brasil, Chile, China, Equador, Estados Unidos, Israel, Itália Malásia, Noruega e Vietnã. As diretrizes da programação técnica incluem temas de conjuntura e estratégia relacionadas ao mercado interno e de exportação. ?Teremos debates interessantes em torno de tendências e competitividade, nutrição, sistemas de produção, sanidade, biossegurança, tecnologias, entre outros. Ou seja, o que tem mais moderno a nível mundial no setor de pescados?, exemplifica.
Nesta segunda edição, a Exposição Feira terá a participação dos principais players do mercado de tecnologias e serviços para aquicultura e pesca. O evento apresenta ainda a Arena do conhecimento com o Aqua 5.0 destinado a Startups, Inova Aqua para demonstração de tecnologias de ponta e rodada de negócios digitais (marketplace). As apresentações de trabalhos científicos serão coordenadas pelas universidades Unioeste, Unila, IFPR, UFPR e Univali.
Evolução e potencial da cadeia de pescados
Gregolin destaca a grande evolução da cadeia de pescados brasileira na última década, especialmente na aquicultura e na indústria. ?Além de fortalecer o mercado interno, estamos ampliando as exportações e nos inserindo no mercado externo, o que é muito relevante. Ao escoar nossa produção para o mundo, temos maiores condições de desenvolver o potencial pesqueiro e aquícola, que é o nosso grande desejo?, afirma.
O Brasil tem um potencial gigante, com capacidade para produzir 20 milhões de toneladas/ano. ?Temos as melhores condições do mundo para a produção, clima favorável, uma costa gigante de 8.500 km de extensão, 13% da água doce do mundo, espécies nobres, além de fontes de matéria-prima como soja e milho para ração de qualidade. Para isso, precisamos ter a cadeia estruturada e sermos competitivos globalmente. O evento se propõe a avançar nessas discussões?, enfatiza.
IFC, uma bússola para o setor
Diante deste latente potencial, o International Fish Congress destaca-se como uma bússola para a organização de cadeia de pescados. ?Na perspectiva de desenvolvimento competitivo, sustentável e focado no mercado global. Esse é o tripé do evento?, informa Gregolin. ?Desde a primeira edição, em 2019, o IFC tem esse mote. Por isso é um evento de cadeia?, completa.
A difusão de informações é fundamental para o desenvolvimento da cadeia. ?Todos os atores precisam conversar, ter unidade e estratégia. Tudo começa com o nivelamento adequado de informações, apresentar o que tem de mais moderno e, a partir daí, definir estratégias numa visão de longo prazo, compreendendo as tendências mundiais?.
Tendências globais de consumo de pescados como praticidade, produção sustentável social e ambientalmente são questões que impactam a cadeia. ?O consumidor quer saber como a proteína foi produzida, qual o impacto regional, em termos de emprego e renda, como impacta nas condições de vida das pessoas, de preservação ambiental, entre outros. Tudo isso com competitividade e qualidade?, afirma.
Público do IFC Brasil
Em três dias de transmissão, o IFC será acompanhado por produtores, aquicultores, pescadores, cooperativistas, empresários do setor, fornecedores da cadeia de suprimento, formadores de opinião, pesquisadores, profissionais do setor, pesquisadores, estudantes e investidores.
Apoio do setor
?O setor percebeu no IFC uma proposta que envolve as necessidades do setor. Não queremos segmentar, mas unir toda a cadeia produtiva para pensar junto?, enfatiza. Para Gregolin, competitividade engloba todos e não somente um elo da cadeia. ?Com isso, o IFC une o setor, promove diálogos, aproxima, define pautas e estratégias comuns?. O evento conta com o apoio da Ocepar - Organização das Cooperativas do Paraná e Sistema FAEP/SENAR-PR.
Gregolin destaca ainda a construção do IFC com a participação conjunta das entidades, empresas e cooperativas, especialmente a Copacol. O apoio do Governo do Paraná, do Ministério da Agricultura e da Secretaria de Agricultura e Pesca também são essenciais para a realização do evento. ?O Sebrae Nacional tem sido decisivo, com ações na área da aquicultura e uma motivação de desenvolver o empreendedorismo. Isso é fundamental, pois a grande maioria dos produtores na área de aquicultura são pequenos e médios. Temos quase 300 mil aquicultores no Brasil e 95% deles tem até 5 hectares de lamina da agua?, finaliza Gregolin.
Inscrições
As inscrições ainda podem ser realizadas pelo site www.ifcbrasil.com.br
CNPJ: 10.500.653/0001-93
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